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Dízimo

Vamos aprender mais sobre o dízimo?


O mês de Novembro é um mês dedicado ao dízimo e somos muito gratos aos nossos Dizimistas. Mas, você sabe o que é, e onde está o Dízimo em nossas vidas?

Confira o artigo abaixo e aprenda sobre um dever de todo Cristão!

Dízimo, Gratidão do Coração.


01. O que é o dízimo?

O dízimo é prova de gratidão para com Deus, de quem

tudo recebemos; é devolução a Deus, por meio da Igreja,

de um pouco do muito que Ele nos dá; é contribuição para

com a comunidade, da qual fazemos parte pelo batismo; é

partilha que nasce do amor aos irmãos e irmãs,

especialmente em relação aos necessitados.


02. O dízimo não é apenas um jeito de arrecadar dinheiro para a Igreja?

Não! O dízimo é, para nós cristãos, expressão da fé que temos em Deus e do amor o zelo que possuímos para com a Igreja.


03. Foi a Igreja que inventou o dízimo?

Não, o dízimo não foi inventado pela Igreja. Ele já existia no Antigo Testamento, como forma de gratidão a Deus e sustento da comunidade. Abrão, por exemplo, oferece o dízimo a Melquisedeque (Gn 14,18-20) e Jacó promete a Deus (Gn 28,20-22) dentre outros muitos exemplos (Nm 18,25-32; Dt 12,6.11.17; Lv 27,30-33; Tb 1,6-8; MI 3,8-10). A Igreja, instituída por Jesus, adotou essa prática para sustentar suas comunidades de fé e ajudar os mais pobres.


04. Quem pode e deve contribuir com o dízimo?

Todo fiel católico é chamado a devolver o dízimo, mas, principalmente, àqueles que participam ativamente da vida da comunidade devem fazê-lo por senso de pertença e pelo testemunho da fé. É importante entender que se alguém dá

o dízimo mas não participa da Igreja está tentando comprar a Deus com o seu dinheiro. Dízimo sem fé não é dízimo: é suborno na tentativa de extorquir a Deus.


05. Não basta, portanto, apenas contribuir com o dízimo?

Não, não basta. O dízimo é uma das expressões da fé, mas não a única. A participação nas celebrações, nos sacramentos, nos ministérios, no serviço prestado aos empobrecidos são, juntamente com o dizimo, expressões

de uma fé adulta e consciente.


06. Quanto deve-se dar de dízimo?

O dízimo deve ser sempre livre e espontâneo. Ao contrario do que muitos pensam, a Igreja não determina uma porcentagem fixa para o dízimo, mas incentiva que seja uma doação generosa, de acordo com a condição financeira e a consciência de cada fiel. A doação deve ser feita com o coração aberto, reconhecendo-a como um gesto de gratidão e apoio à comunidade eclesial. A escolha do valor deve ser proveniente daquilo que se recebe de proventos, pois o dízimo é devolução e partilha, e não esmola. O justo é que cada um dê acordo com as suas possibilidades, sem sacrificar a família e, ao mesmo tempo, sem oferecer apenas o que é o resto que sobra. Importante dizer também, que essa contribuição precisa acompanhar os reajustes de preço da sociedade, para que com o passar dos

anos não fique defasada. Exemplo: Uma pessoa que em 2015 doava RS 10,00, se tem condições, deve reajustar sua contribuição em 2025, para que sua oferta continue tendo o mesmo poder aquisitivo de quando iniciou sua doação.


07. O que deve fazer quem quer ser dizimista?

Quem quer contribuir com o dízimo deve procurar a Equipe do Dízimo ou a secretaria paroquial, manifestando o seu desejo de inscrever-se entre os dizimistas. A partir da data da inscrição o novo dizimista deverá contribuir com o dízimo regularmente.


08. A cada quanto tempo deve-se contribuir com o dízimo?

O ideal é que o dízimo seja oferecido mensalmente. Assim, é possível à Paróquia organizar-se, prevendo as entradas de cada mês.


09. Para onde vai o dinheiro do dízimo?

O dízimo, todo ele, é investido na Igreja Católica. Uma pequena porcentagem é destinada à Arquidiocese (que está a serviço das comunidades de fé ) e o restante (a maior parte) é utilizada na própria Paróquia para limpeza e manutenção das igrejas; na formação dos agentes de pastoral; no custeio dos encargos trabalhistas dos funcionários e na assistência dos mais necessitados.


10. O padre não acaba ficando com todo o dinheiro do dízimo?

Não! O padre recebe o seu "salário", chamado de “côngrua”, cujo valor é estipulado de forma justa e equitativa pela Arquidiocese. Essa côngrua é retirada do dízimo, e é justo que a seja, uma vez que o padre está a serviço da comunidade em tempo integral. Contudo, o dízimo não é para o padre e sim para a comunidade da qual o padre faz parte como servidor.


11. Como o dízimo possibilita o serviço aos mais necessitados?

O dízimo possibilita o serviço aos necessitados através da assistência e da promoção humana. Uma parte do dízimo deve ser destinada à caridade, ficando a Paróquia responsável, representada por seu Conselho Administrativo Pastoral, pelos critérios de aplicação. O essencial é lembrar que no pobre que suplica está presente o próprio Jesus.


12. O dízimo deve facilitar a formação e capacitação dos agentes de pastoral?

Sem dúvida! O dízimo não é apenas para manter imóveis, mas também para formar aqueles que evangelizam através das diversas pastorais na comunidade. Eles - os agentes de pastoral - devem ser formados na paróquia. Investir em

gente é uma das prioridades da aplicação do dízimo.


13. E a liturgia, como se beneficia do dízimo?

A liturgia depende, em tudo, do dízimo. É através dele que se adquire o material litúrgico para o altar, os insumos para as celebrações, os ornamentos para a igreja. Quem contribui com o dízimo ajuda a sua comunidade a rezar unida e decorosamente.


14. Quem contribui o dízimo tem a obrigação de pagar as taxas paroquiais?

Quem contribui com o dízimo, deve informar-se na secretaria paroquial de que taxas os dizimistas estão dispensados. Essa dispensa segue critérios que são ditados pela Arquidiocese.


15. Deve-se prestar contas à comunidade do dízimo oferecido e utilizado por seus membros?

Sim! A comunidade tem não só o direito, mas também o dever, de acompanhar tudo o que diga respeito à vida cotidiana da comunidade, inclusive o dízimo.


16. Como se dá a prestação de contas do dízimo oferecido?

Todo valor arrecadado é cuidadosamente contado e supervisionado pelo Conselho Administrativo Paroquial, que acompanha de perto toda movimentação financeira da Paróquia. Ao final do mês é feito um balancete financeiro,

enviado, para a controladoria geral de finanças da Arquidiocese que fiscaliza os gastos da Paróquia para que comunidade de fiéis tenha ciência da arrecadação mensal.


17. O dízimo substitui as ofertas que são dadas?

Não. O dízimo e as ofertas são coisas distintas. O dízimo é uma contribuição regular, em resposta ao chamado bíblico e ao compromisso dos fiéis em sustentar a missão da Igreja em suas necessidades permanentes. Já as ofertas, por sua vez, são doações voluntárias e espontâneas realizadas em momentos específicos, como nas missas, durante festas religiosas, ou para causas pontuais, como obras de

caridade. Elas expressam a generosidade do fiel em resposta a uma graça especial ou a uma necessidade concreta, sendo uma prática de amor e solidariedade.

Portanto, o dízimo não substitui as ofertas. Ambos são formas de contribuição que, juntas, enriquecem a vida comunitária e apoiam a missão da Igreja.


18. Por que o dízimo é uma fonte de bênção?

O dízimo é uma fonte de bênçãos porque tudo o que fazemos com amor alegra o coração de Deus. Ele não “vende” Sua graça, seja pelo dízimo ou qualquer outra

oferta; Ele se entrega completamente, sempre. Somos nós que, muitas vezes, não O recebemos por inteiro. O dízimo representa um processo de transformação interior: ao compartilhar, somos conduzidos a superar o egoísmo. E, ao vencer o egoísmo, nosso coração se abre com mais facilidade para acolher a presença de Deus e Suas bênçãos.


Em resumo, aquele que é generoso com sua comunidade está mais disposto a experimentar a generosidade de Deus.


19. Recordando


- O DÍZIMO É:

1) prova de gratidão para com Deus;

2) devolução a Deus por meio da comunidade;

3) contribuição para a manutenção da comunidade e,

4) partilha generosa e consciente.


- O DÍZIMO NÃO É:

1) pagamento que se faz à Igreja para a ela pertencer;

2) taxa de adesão à comunidade;

3) mensalidade para poder usufruir dos serviços eclesiásticos e,

4) suborno para comprar a Deus e às suas bênçãos.


20. Para saber sobre o dízimo, medite na Bíblia:

Gn 14,17-20 (Abrão dá o dízimo a Melquisedec);

Gn 28,20-22 (Jacó promete o dízimo a Deus);

Ex 22,28-29 (deve-se oferecer a Deus o melhor);

Lv 27,30-33 (o dízimo pertence a Deus);

Nm 18,25-32 (o dízimo como sustento de quem está a serviço da comunidade);

Dt 12,6.11.17 (normas a respeito do dízimo);

Dt 14,22-29 (o dízimo como devolução a Deus);

Dt 26,12-15 (o dízimo para os mais pobres); 1Tm 8,14-18 (o dízimo a serviço do rei);

2Cr 31,2-10 (o dízimo e o clero);

Ne 10,33-40 (o dízimo e o templo);

Ne 13,10-12 (o dízimo e os ministros do tem-plo);

Tb 1,6-8 (o testemunho de um dizimista fiel);

MI 3,5-12 (o dízimo é uma fonte de bênçãos);

Mt 23,23 (não basta dar o dízimo; antes é necessário ser justo e misericordioso)

1Cor 9,11-14 (quem vive integralmente para o Evangelho deve viver do Evangelho).


Fonte: Iubel, Pe. Cristóvão. Dízimo: gratidão, devolução, partilha e serviço. Editora Pão e Vinho.

Adaptado por Padre Felipe Carvalho de Macêdo para a Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe.


Seja você também um Dizimista:

Vá até o balcão do dízimo após as missas,

ou procure a Secretaria paroquial:

Telefone: (31) 3476-8692 ou Whatsapp: (31) 99720-8928

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